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Farmacêutico inventou fórmula da Coca-Cola em 1886

Farmacêutico inventou fórmula da Coca-Cola em 1886 8 de Maio de 1886, o farmacêutico norte-americano John Pemberton preparou um xarope de extracto de folhas de coca, cafeína e água. O que era para ser um remédio, virou a bebida mais popular do mundo.



Antes de desenvolver a fórmula da Coca-Cola, o farmacêutico John Pemberton era distribuidor de diferentes produtos, entre eles a French Wine Coca, uma mistura de vinho Bordeaux com extracto de coca. Em 1886, decidiu produzir uma bebida não alcoólica para satisfazer a procura existente no então puritano mercado norte-americano.

Para melhorar o sabor da mistura, Pemberton acrescentou óleos aromatizantes de limão, laranja, lima, noz-moscada, cássia (canela chinesa), coentro e baunilha. Além disso, adicionou ácido fosfórico à «fórmula secreta», para estabilizar quimicamente o produto. O nome e o logotipo «Coca-Cola» são atribuídos a Frank Robinson, gerente da Pemberton Chemical Company.

Inicialmente, o xarope caramelizado era vendido em farmácias como remédio contra dor de cabeça e distúrbios do sistema nervoso. Em 1887, Pemberton vendeu a fórmula para Asa Candler que, em 1892, registou no Estado da Geórgia a Coca-Cola Company, como sociedade anónima. Em 1895, a Coca-Cola já havia conquistado os Estados Unidos e, na viragem do século, chegara aos seus vizinhos mais próximos: Canadá, Inglaterra, Cuba e Porto Rico.

Em 1919 começou a escalada mundial que a estabeleceu em cerca de 200 países, inclusive na ex-União Soviética e na China. A Coca-Cola sempre manteve importantes contactos externos, os mais importantes deles através dos presidentes norte-americanos. Nos banquetes oficiais, o presidente Dwight Einsenhower, accionista da empresa, costumava brindar com Coca-Cola, em vez de champanhe.

O império mundial da Coca-Cola, porém, continua ligado à sua matriz, em Atlanta, nos Estados Unidos. As filiais estrangeiras apenas dão um tratamento industrial final aos produtos da empresa, cuja base continua a ser o xarope desenvolvido por Pemberton. O principal negócio da multinacional é a venda de franquias para o uso do xarope e da marca.

Na Europa, a imagem da empresa sofreu um abanão a 14 de Junho de 1999, quando a Bélgica proibiu a venda de refrigerantes fabricados pela Coca-Cola, após constatar que mais de 200 pessoas haviam sido intoxicadas pelo produto. A França, Holanda e Luxemburgo adoptaram a mesma medida. Segundo a empresa, o foco da contaminação havia sido o dióxido de carbono usado nas fábricas da Antuérpia, na Bélgica, e de Dunquerque, em França.

No dia 24 de Junho, o governo francês voltou a autorizar a comercialização do produto e a Bélgica permitiu a retomada da produção no país. Incidentes como esse, porém, são incapazes de abalar a liderança mundial que a Coca-Cola consolidou no mercado de refrigerantes, nos últimos 100 anos. Fonte: Net Madeira.

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